A Bahia enfrenta atualmente epidemias de três doenças: Dengue, Zika e Chikungunya. De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em 2015, até o início de julho, foram registrados 45.538 casos suspeitos de Dengue, 8.906 de Chikungunya e 32.873 de Zika. Em relação ao mesmo período de 2014, houve aumento de 162,72% nos registros de Dengue. O Estado também confirmou casos da Síndrome Guillain-Barré, doença autoimune provocada por uma reação de defesa do organismo após doença infecciosa aguda.
As três doenças são transmitidas pela picada do mosquito aedes aegypti e a única forma de prevenção está no combate ao inseto, eliminando criadouros com água parada. Saiba quais são as principais diferenças entre as doenças e fique atento aos sintomas, que, em muitos casos, são parecidos.
Dengue
O primeiro sintoma, geralmente, é a febre alta, entre 39° e 40°C. A febre é acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver, ainda, perda de peso, náuseas e vômitos. A desidratação grave aparece como a principal complicação. Por isso, é importante ingerir bastante líquido.
Chikungunya
Apresenta sintomas como febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça, além de erupção na pele. No caso da Chikungunya, a principal complicação é a permanência, por longo período de tempo, de dores e inchaço nas articulações.
Zika
A Zika tem como principal sintoma a erupção na pele associada com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Podem ocorrer manifestações neurológicas como paralisia facial e fraqueza nas pernas, a exemplo do desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré.
Apesar dos sintomas serem parecidos, os tratamentos para as doenças são diferentes. A partir da primeira suspeita, é importante comparecer a uma unidade de saúde e não fazer uso da automedicação.
As doenças exigem cuidado e a participação de todos na prevenção é imprescindível. Entre as principais medidas a serem adotadas, estão: manter tampados tonéis, caixas e barris de água, colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada, não deixar a água da chuva acumular em lajes e calhas entupidas, encher os pratos e vasos de plantas com areia até a borda, limpar e aplicar cloro em piscinas e fontes decorativas e evitar o cultivo de plantas tipo bromélia, que acumulam água na parte externa.
* Com informações da Sesab