O mês de outubro é dedicado, especialmente, à prevenção ao câncer de mama com o movimento Outubro Rosa. A campanha surgiu na década de 90, nos Estados Unidos, com o intuito de chamar a atenção para a prevenção e cuidados especiais para este tipo de câncer. O laço rosa, presente hoje em diversos países, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído, inicialmente, aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, no ano de 1990.
O foco é alertar, toda a sociedade, para fatores de risco, hábitos saudáveis e tratamentos. Somente no Brasil, mais de 50 mil casos de câncer de mama são diagnosticados a cada ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).
Saiba mais sobre alguns dos fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer de mama. A presença de um ou mais desses fatores de risco, contudo, não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença. Mas sempre é importante acompanhamento médico frequente.
Fatores Ambientais e Comportamentais
Obesidade, especialmente após a menopausa
Falta de exercícios físicos
Sobrepeso
Consumo de bebida alcoólica
Exposição frequente a Raios X
Fatores Hormonais e História Reprodutiva
Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
Não ter tido filhos
Primeira gravidez após os 30 anos
Não ter amamentado
Fatores Genéticos e Hereditários
História familiar de câncer de mama e ovário, principalmente em parentes de primeiro grau
Detecção precoce
A mulher, independentemente da idade, precisa conhecer o seu corpo para saber o que é normal nas suas mamas. Ao identificar alterações, deve procurar, imediatamente, um atendimento médico. Também é recomendada a realização de exames de rotina.
Mulheres até 49 anos – realizar o exame clínico das mamas anualmente.
Mulheres a partir de 50 anos – realizar exame clínico das mamas anualmente e mamografia a cada dois anos.
As mulheres com risco elevado (que tenham caso na família de câncer de mama masculino ou parente de primeiro grau [mãe, irmã, filha] com câncer de mama antes dos 50 anos) precisam conversar com o médico para decidir a conduta a ser adotada.
Com informações do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca)